O Subnormal estreia com Sucesso e público caloroso temporada no Rio
A Peça O Subnormal,
uma história de Baixa Visão, com o ator Cléber Tolini estreou no Rio de
Janeiro, dia 04 de outubro de 2019, no teatro cândido mendes, Ipanema, com teatro cheio e muitos aplausos ao final.
Com a presença de muitos atores, como João Vitti,
Átila Toledo, Roberta Costta e Wilson Belém, artistas e pessoas do meio, e
muitos Budistas, já que o ator é de uma ONG Budista ( BSGI ), Cléber
Tolini , com muito domínio e presença
cênica encantou a plateia, que interagiu, arrancando muitas gargalhadas e
aplausos em cenas abertas, sendo ovacionado ao final da apresentação.
Cleber Tolini
que escreveu a peça, baseada no seu relato pessoal, em que teve que tirar um
Tumor cerebral, que lhe custou boa parte da visão e uma audição, conta de forma
leve o seu drama e com maestria mostra para o público a sua história de forma
leve ,a Baixa Visão, cativando o público
e com seu dom de comediante arranca risos da plateia.
O Monólogo de
1 hora é esclarecedor sobre a Baixa Visão, traz importantes mensagens e levanta
bandeiras com o Bengala Verde, traz depoimentos, além de o ator Cleber Tolini interpretar vários personagens, pontuados por
um sino e traz um momento que a sonoplastia traz um mantra, que na estreia, o
público cantou junto, causando emoção.
O Espetáculo é dirigido por Djalma Lima,
que também ajudou na construção do texto, vem de temporada de Sucesso em São Paulo,
tendo se apresentado no Festival de Monólogos de Nova York.
O Canal
Arte Tudo esteve presente na estreia da temporada no teatro cândido mendes, na
sexta-feira 04 de outubro, com o ator e produtor Kadu Flu o jornalista Athur Motta, que
escreveu matéria abaixo, e o camera-man colaborador do canal Fábio Rondelli,
que filmaram e entrevistaram para matéria no canal que já está no youtube
Ator Cleber Tolini, em cena
Para
Além da Visão
O ator Kleber Tolini em sua peça O
Subnormal retrata o antes e o depois de sua condição oftalmológica acometida em
função de uma cirurgia cerebral.
Com muito humor e descontração ele
consegue nos conduzir a um universo em que muito mais rimos do que nos
entristecemos (ainda que se tratando de um tema extremamente delicado).
Sua capacidade de resiliência na vida
pessoal e profissional é de extrema importância para mantê-lo com as boas
vibrações e o alto astral que nos passa no palco e fora dele.
Outro fator que na peça é abordado e a
presença da religião-filosofia budista em sua vida diária. Esta já estava
presente antes da cirurgia e da condição oftálmica instaurada mas é perceptível
que sua fé e crença ( há distinção entre ambas e ele tem as duas ) são
extremamente mantenedoras do fato de Kleber não ter se entregue em momento
algum.
A maior prova do budismo presente em seu modo
de pensar é que a cada hiato e um novo discurso o sino da tradição budista é
tocado no decorrer do espetáculo.
E como ele diz na peça “ É a vida, o que
posso fazer lutar contra o que se apresenta ? Não ! Então transformei em teatro !!! “
Arthur Motta, Jornalista.
Arthur Motta, Kadu Flu e Fabio Rondelli, na estreia de O Subnormal, teatro Cãndido Mendes
Arthur Motta, Kadu Flu e Fabio Rondelli, na estreia de O Subnormal, teatro Cãndido Mendes
Kadu Flu e o Diretor Djalma Lima
Kadu Flu e Cleber Tolini
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