terça-feira, 25 de março de 2025

Sarau do Kadu Flu 2025: Um Evento Antológico!!!

o Badalado evento aconteceu na produrora Film In, em botafogo



      No sábado, 8 de março de 2025, às 20h, a produtora Film In, em Botafogo, recebeu o Sarau do Kadu Flu 2025, um evento que foi um verdadeiro sucesso. Esta foi a 5ª edição do Sarau, que teve seu início em 2015 na produtora Kreatori, em Laranjeiras, hoje sediada na Europa. O evento sempre ocorre no dia 8 de março, coincidindo com o Dia Internacional das Mulheres e o aniversário do produtor cultural Kadu Flu.

     Uma hora antes do início, o estúdio da produtora já estava lotado com artistas animados fazendo passagens de som. O espaço havia sido transformado num palco de show com uma linda cortina de teatro e equipamentos de som comandados pelo técnico de som e instrumentista Lupa.

     Às 20h30, o músico Ivan Fonseca iniciou o evento tocando a música instrumental "Fourth Rendez-Vous" de Jean-Michel Jarre. Em seguida, anunciou no alto-falante a entrada do apresentador Kadu Flu, que deu as boas-vindas ao público e fez uma breve introdução. Kadu Flu chamou então o cantor Dan Figueiredo para a primeira apresentação do evento.

    Dan Figueiredo, com seu talento no estilo astro teen, cantou com sua guitarra a música autoral "Vênus", lançada recentemente nas plataformas musicais, e em seguida interpretou "Vou Deixar", do Skank, recebendo aplausos do público presente.

    Naum foi o segundo a se apresentar, cantando "Luzes da Cidade" e "Agora Eu Sei", músicas de Helena dos Santos, autora de sucessos de Roberto Carlos, incluindo o hit "Luzes da Cidade", elogiado por Barry White, que animou o público.

    Rodrigo Gallo, o terceiro a se apresentar, cantou "The Blues in My Vein", "Beautiful Woman" e "Podia Ser Pior", músicas autorais, brilhando com seu violão elétrico.

   Mandarino, um dos mais estilosos, apresentou uma grande performance cantando "Corsário", de Aldir Blanc e João Bosco, e "Tatuagem", de Chico Buarque, sendo muito aplaudido pelo público.

     Munique Mattos cantou "Minha Missão", de Paulo César Pinheiro e João Nogueira, e "Maria Maria", de Milton Nascimento, recebendo elogios do público.

    Isaac de Moraes, um dos grandes destaques, músico representando o Guitarra Virtual, cantou músicas autorais e acompanhou diversos artistas no evento.

   Kadu Flu cantou "Lanterna dos Afogados", dos Paralamas do Sucesso, e "Maluco Beleza", de Raul Seixas, acompanhado do guitarrista Isaac Moraes e também de Felipe Fil na guitarra na música de Raul Seixas.

    Dan Figueiredo e Kadu Flu fizeram um lindo dueto, cantando "Será", do Legião Urbana, em uma grande performance improvisada, surpreendendo o público com a harmonia entre o vocal e a guitarra de Dan Figueiredo e a performance de Kadu Flu.

      O músico João Gabriel cantou músicas como "Por Que Não Eu", de Leoni/Herber Viana, e "Me Liga" e "Preciso Dar um Jeito", de Erasmo/Roberto Carlos. Ele também fez um manifesto anti-fascista, homenageando e cantando a música tema do filme vencedor do Oscar 2025, "Ainda Estou Aqui".

   Natália Glanz, com sua linda voz lírica e acompanhada do músico Rodrigo Pita, cantou "Refúgio" e "Imaginação", sendo muito aplaudida.

   A atriz Manu Pfeifer cantou "Cowboy Fora da Lei", de Raul Seixas, e "Carla", de LS Jack, acompanhada do músico e guitarrista Felipe Fil.

    Felipe Fil cantou a música autoral "Momentaneamente (Soo)", "Gostava Tanto de Você", do Tim Maia, e "Sunday Morning", do Maroon 5. Ele também acompanhou a atriz Manu Pfeifer em suas canções e participou do trio de "Maluco Beleza", de Raul Seixas, ao lado de Kadu Flu e Isaac Moraes.

     A poetisa Clara Pecoreli recitou poesia de sua autoria.

     Denise Moura, com seu instrumentista Djan no violão, cantou "Preciso Respirar", de sua autoria, e "O Bêbado e o Equilibrista", de Elis Regina.

     Villaça, com seu rap denúncia, cantou e tocou guitarra a música de sua autoria "Minha Canção Favorita".

     Gustavo Adolfo de Medeiros Bruver recitou com maestria o poema de sua autoria "Quarto Bagunçado".

   Ivan Fonseca cantou com o guitarrista Isaac de Moraes a música "Lembranças e Sua Maneira".

  Pat Barata, com seu vozeirão, cantou "Mercy on Me", da Christina Aguilera. também sendo muito aplaudida.

      Ariel Souza cantou e surpreendeu cantando "The sound of silence ", de Simon&Garfunkel, muito elogiado também pelo animado público.

     Dan Figueiredo levou o público ao delírio cantando e tocando na guitarra "Viva la Vida", do Coldplay.

     Marysa Alfaia, grande talento, incendiou o público com as músicas "Coisas do Destino", "Guerreira Brasileira" e "Lança-Perfume", colocando todo mundo para dançar.

     O cantor Wes fechou o evento com as músicas "Amor Acidental", "Amor de Segunda" e "A Mamada Secreta", levando o público à loucura e muitos risos e aplausos ao final.

    O apresentador do evento, Kadu Flu, fez as palavras finais, e foi exibido um vídeo do pianista Vitor de Lemo Alexandre no telão. Em seguida, Kadu Flu chamou Vitor ao palco para uma homenagem, que proferiu algumas palavras. Por último, chamou o cineasta Gabriel Fato, que estava na câmera registrando em vídeo o evento e fez um lindo discurso que emocionou a todos.

     Após os discursos finais, o produtor do evento e apresentador do mesmo finalizou oficialmente o 5º Sarau do Kadu Flu e terminou numa grande festa ao som de "Parabéns da Xuxa", com todos dançando, e abriu-se o karaokê que seguiu noite adentro.


      "No palco, houve cantores que apresentaram composições de próprio punho e outros que apresentaram músicas consagradas. Em sua maioria, músicas em português, mas eu me lembro de um jovem cabeludo e magro cantando, de forma maravilhosa, músicas americanas acompanhadas por uma 'orquestra' cabida inteira em um pendrive, coisas da modernidade. Outros trouxeram consigo instrumentistas e fizeram música da forma mais tradicional, mas sem se afastar do tom jovial da noite. Houve até uma manifestação anti-fascista com direito a homenagem a mãe (avó, não lembro) e a Eunice Paiva. Foi uma reunião de talentos no palco e um público caracterizado pela diversidade", analisa o poeta Gustavo Medeiros.

    "O Sarau do Kadu Flu foi um sucesso! Grande produtor cultural e artista, Kadu comemorou seu aniversário dando espaço para a arte, até de quem está começando. Estive lá apresentando minha composição autoral 'Soo', combinada com uma interpretação de um Soul do grande síndico Tim Maia, que animou o público.

     Também acompanhei a atriz Manu Pfeifer, que se superou nesse dia como cantora. É de família! Destaques também à coragem de Mandarino, o protesto de João Gabriel, o suíngue de Naum e à veia MPB de Monique Mattos.

     Roubaram a cena também os alunos do Espaço de Artes Patrícia Evans! Sobretudo a revelação vocal Pat Barata e o rap denúncia com violão do compositor Villaça ", conclui o músico Felipe Fil.

Canal Arte Tudo




SARAU DE ANIVERSÁRIO DO KADU FLU


Kadu Flu, tricolor, advogado, ator, diretor, roteirista, pizzaiolo amador e sabe-se o que mais fez na vida, tem o costume de oferecer um sarau em Botafogo, na Rua São Clemente, para os amigos e para amigos dos amigos e assim por diante. Um presente generoso que ele dá ao público de arte e cultura todo ano sem pedir nada em troca. Ao seu chamado, veio uma série de artistas, na sua grande maioria cantores e instrumentistas talentosos. Alguns deles são nomes históricos da música popular brasileira, mas que hoje não estão aparecendo mais na grande mídia. Todos eles encontram repercussão nas redes sociais e na internet, deixando a velha mídia com vícios e interesses para trás. O mundo está mudando e as pessoas estão vendo cada vez menos TV e ouvindo menos rádio, mas estão apreciando a arte cada vez mais por meio do computador e do celular.


No palco, houve cantores que apresentaram composições de próprio punho e outros que apresentaram músicas consagradas. Em sua maioria, músicas em português, mas eu me lembro de um jovem cabeludo e magro cantando, de forma maravilhosa, músicas americanas acompanhadas por uma “orquestra” cabida inteira em um pendrive, coisas da modernidade. Outros trouxeram consigo instrumentistas e fizeram música da forma mais tradicional, mas sem se afastar do tom jovial da noite. Houve até uma manifestação anti-fascista com direito a homenagem a mãe (avó, não lembro) e a Eunice Paiva.


Foi uma reunião de talentos no palco e um público caracterizado pela diversidade. Ao meu lado no sofá, sentou-se uma mulher trans. Em outro momento, fiquei sentado ao lado de uma senhora de mais de 90 anos. Na frente, sentados no chão, em almofadas, jovens de vinte e poucos anos. Muitos deles eram artistas que iam se apresentar e outros apenas espectadores.


Vou-me permitir deslocar o centro da atenção da festa para uma experiência pessoal. Este é o super-poder arbitrário de quem escreve: fazer o que quiser com sua escrita. Eu confesso que me senti um estranho no ninho ao apresentar meu modesto poema: “Quarto Bagunçado” em meio a tantos músicos. Felizmente, encontrei meu amigo Wes Pharés, que me cumprimentou pelo poema, e seu carinho me fez sentir acolhido. Eu disse que lamentava não poder ficar para vê-lo se apresentar e reforcei isso no Instagram; eu tinha que pegar o metrô antes que a estação fechasse, e ele me respondeu: “Meu amigo! Hoje foi o dia de eu assistir seu show! Pode deixar que assim que tiver um novo local para me apresentar, te aviso aqui!! Obrigado pelo seu apoio!!”. Fiquei comovido com essas singelas palavras. Não sou suspeito em dizer que Wes é talentoso, “uma verdadeira esmeralda perdida no fundo do mar” ainda não encontrada pelo grande público, porque eu me tornei amigo justamente por admirar seu talento ao vê-lo no Sarau do Beco das Letras. Wes tem composições próprias que combinam criatividade, belas melodias e humor. O mundo será muito injusto se ele não receber a consagração que merece. Tenho certeza de que para cada artista famoso existem milhares de artistas de igual talento ou maior que não receberam o holofote que mereciam.


Curiosamente, o ponto alto da noite, até o momento em que fiquei, nem foram os cantores com as belas músicas, mas a animação do aniversariante Kadu Flu pela energia contagiante que apresentava os artistas, pela desenvoltura com que se envolvia com outros artistas e pelos abraços, mostrando-se um verdadeiro “showman”! Agradeço por nos presentear com estas manifestações artísticas, Kadu. Parabéns e saudações tricolores!

Gustavo Adolfo Medeiros




































quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Sarau do Beco, Sensacional !!!

 

                O evento cultutral que agradou ao público acontece todo mês no Beco das Letras





         


     O Sarau do Beco foi realizado com muito sucesso no sábado, 10 de janeiro de 2025, às 18h na livraria do Beco, na praça da Cruz Vermelha, no Centro, ao lado da Lapa.

       Durante mais de 5h vários artistas se apresentaram para um auditório lotado. O Evento começou às 18h com poetas e autores diversos lendo seus poemas e trechos de livros.

     A apresentadora Maria Clara abriu o Sarau dando as boas-vindas e chamando a 1º participante Tayná Santosco que leu um poema.


      O Sarau foi dividido em duas partes. A Primeira com poetas, atores performáticos e autores de livros diversos, que liam trechos de suas obras.


     A segunda parte do vento cultural foi com música, na qual muitos músicos talentosos se apresentaram no palco do Beco das letras.


    Houve também microfone aberto, ao fim da parte literária, mas apenas alguns minutos. Cantores, duplas e músicos independentes com grande talento se apresentaram com musicais autorais e também musicais da MPB, Rock e internacionais.


    Joselene Negra Black, poeta, grande destaque do evento com sua presença cênica marcante com texto com importante mensagem anti-racista, levantou o público.

      Yasmin Flores, outro grande talento, de vestido vermelho, linda voz e um número de dança, com letras que trazem à tona questões sociais das mulheres, fez um número muito aplaudo.

      WES , cantor no estilo stand up comedy foi outro grande destaque , com músicas de letras autorais falando de histórias amorosas engraçadas mal sucedidas e um romântico extremamente azarado.

     O Músico Dan Figueiredo levantou o público com músicas autorais e hits de Coldplay e A-HA cantando Take on me, mostrando grande talento.

       O Evento cultural que terminou mais de meia-noite conquistou o público que aplaudiu muito durante todas apresentações .


      " O Sarau do Beco das Letras surpreendeu. Longo e com muita música e poesia. Destaques foram o rap de Monrá, que fala de temas como saúde mental. De arrancar lágrimas. Outra cantora de voz impostada e dança foi Yasmin Flores. Suas letras de denúncia trazem à tona questões sociais das mulheres. Já na questão anti-racista temos a poetisa Jolselene Negra Black, reafirmando sua representatividade imponente nas potências do povo preto. " , exalta o músico Felipe Fil.


       O Sarau do Beco das Letras já acontece há 8 anos, sempre no último sábado do mês na Livraria e centro cultural Beco das Letras, que além do Sarau, tem ciclo de leituras, cineclube e o Festival de música do Beco, que acontece no próximo dia 08 de fevereiro e promete lotar e levantar de novo o público.

      " Arte é a possibilidade criativa do improviso, do se permitir, o beco nos permitiu encontrar o subconsciente " , elogia  a naturóloga Ananda Gonzales.












quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O Banquete

 

Crítica Teatral: O Banquete


 

            A peça "O Banquete" se destaca por sua profundidade política e reflexiva, características que permeiam toda a montagem. Embora a performance dos atores tenha seu valor intrínseco, é inegável que o texto, com suas questões sociais e filosóficas, é o verdadeiro coração dessa obra.      

            As narrativas amplas e as reflexões sobre a sociedade contemporânea são essenciais para manter a essência crítica que Mário de Andrade propõe, evidenciando as contradições e dilemas do ser humano em um contexto em constante transformação.

          Após uma conversa enriquecedora com o elenco, ficou claro que o tom da peça deve ser mantido. Afinal, o teatro é como um organismo vivo: a cada apresentação, a obra se transforma; os atores experimentam novas nuances e interações com o público, criando uma atmosfera única que desafia as expectativas. 

         Um exemplo marcante é a cena em que um menino dança e acena ao público, quebrando a quarta parede e provocando risadas espontâneas. Esses momentos inesperados não apenas geram um alívio cômico, mas também moldam a experiência coletiva da plateia, reforçando a ideia de que o teatro é um diálogo dinâmico entre os artistas e os espectadores.

       Ademais, "O Banquete" foi montado em um contexto de modernismo do início do século XIX, utilizando recursos inovadores como espelhos e iluminação estratégica. Essas escolhas estéticas não apenas enriquecem a visualidade da peça, mas também provocam uma reflexão sobre a própria natureza do teatro. 

       A obra se torna um espaço de experimentação contínua, onde cada falha técnica ou interação inesperada pode levar a novas descobertas artísticas. Essa busca incessante por inovação revela-se fundamental para criar um ambiente onde o imprevisto é celebrado.

      Entretanto, esse contraste entre as expectativas do público e a execução da peça pode ser conflitante, especialmente quando se busca uma representação fiel da obra original. A tensão entre a tradição e a inovação é palpável, exigindo dos atores e diretores uma sensibilidade aguçada para equilibrar esses elementos.

        Por fim, "O Banquete" é uma peça rica em conteúdo e forma. A busca pela excelência nas apresentações é um processo contínuo; cada nova encenação traz à tona camadas adicionais de significado e interpretação. 

         Assim, esperamos ver essa obra florescer em sua plenitude ao longo de sua temporada, convidando todos nós a refletir sobre nossas próprias realidades enquanto nos deliciamos com o poder transformador do teatro.


              Danielle Delaneli , escritora e atriz





 





O Banquete", de Mario de Andrade, com direção de Luiz Fernando Lobo, inaugura o Teatro Vianinha, no Armazém da Utopia.

Sextas, sábados, domingos e segundas | 20h

Abertura da casa 1h antes do início do espetáculo

Classificação Indicativa: 14 anos

Armazém da Utopia

Retirada de ingressos pelo sympla


Disponível agendamento de grupos através da Ciência do Novo Público:

(21) 98909 – 2402, (21) 989092400 ou (21) 99716-3648

O Armazém da Utopia conta com rampas de acesso e banheiro adaptado.

Ministério da Cultura, Fundação Nacional das Artes | Nova Criação - O Banquete - Termo de Fomento - Plataforma + Brasil no 943417/2023







 

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Neste Lugar e Instante’ estreia nesta quinta-feira no Parque Lage

 

Espetáculo teatral será apresentado no Salão Nobre do Parque Lage




      Hamilton Vaz Pereira estreia nova criação, fruto de oficina: a peça “Neste Lugar e Instante”. O evento ocorrerá às 20h desta quinta-feira, 25 de julho, no Salão Nobre do Parque Lage, Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio.

      De acordo com o autor, Vaz Pereira, o espetáculo é como se fosse arqueologia de uma obra dramática. Uma obra incompleta que foi levada pelo vento, a partir do momento que a dramaturgia criadora dessa obra faleceu. E nos deixou órfãos, nós espectadores e artistas de sua obra”, ressaltou.

      Após o sucesso de “Pequena Dança para Mulheres que Voam”, no Parque Lage, “Neste Lugar e Instante” traz um espetáculo sobre as memórias que levaram à despedida de duas amigas confeiteiras, Marília e Orin.

      A peça versa sobre uma dramaturgia deixada inacabada por Orin, que revive momentos amorosos com sua amiga confeiteira Marília.

      Uma dramaturga conduz a peça em três etapas e lugares: numa movimentada doceria; em uma praia deserta, onde Marília e Orin têm muitas aventuras e em um bunker isolado, onde dois jovens vão em busca de um texto inacabado.

      Completando 50 anos de “Asdrúbal Trouxe o Trombone”, o dramaturgo e diretor, Hamilton Vaz Pereira, traz essa nova atração, com atores de experiências variadas, que prometem fazer bonito no Salão Nobre do Parque Lage.

SINOPSE: “Neste Lugar e Instante” apresenta a obra inédita e incompleta de uma dramaturga; desenha uma praia deserta onde duas amigas deixam a juventude pelo mundo adulto; observa um casal sombrio tornar amargas as delícias de uma doceria e ilumina pesquisadores em um bunker sem luz em busca de uma ilusão sobre velhas tábuas de madeira.

SERVIÇO: “Neste Lugar e Instante”, de Hamilton Vaz Pereira, de 25 a 28 de julho e de 1 a 4 de agosto (quintas a domingos), às 20h, no Salão Nobre da Escola de Artes Visuais, no Parque Lage (Rua Jardim Botânico, 414, Zona Sul do Rio).

ELENCO: Aletéia Daneluz; Ana Ayres; Breno Salvador; Catharina Muhl; Celina Costa; Eduardo Egrejas; Filipi Gradim; Johnny Soares; Kadu Flu; Marcielly Vanucci; Patricia Costa; Renan Lima; Renato Rocha; Sen 8; Sueli Conceição; Val Ruiz; e William Pavanelli.

Capacidade estimada no Salão Nobre do Parque Lage: 60 assentos. Ingressos: Sympla. Contato/Produção e Comunicação: Marcielly Vanucci (marciellyvanucci@gmail.com) Mídias de Divulgação.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

"A Mulher Aquela" faz sucesso e tem temporada prorrogada no Cine Joia

  

Ruth Mezeck é aquela mulher!


       






          O espetáculo “A Mulher Aquela” faz sucesso e agora teve a temporada prorrogada, pela segunda vez, no Cine Teatro Joia, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 680, em Copacabana. A peça, em cartaz desde março, pode ser apreciada pelo público às sextas-feiras, no horário das 19h30.

          Esse maravilhoso evento é dirigido por Karla Conká, com texto e atuação de Ruth Mezeck e tem como personagem principal a Palhaça Sassah. Ela é inspirada em Winnie, protagonista de “ “Dias Felizes”, de Samuel Becket.

           Em cena, Ruth dá vida à elegante Clownesse Sassah Coco de La Merde, que acaba de chegar de Paris e vai reencontrar Willie, seu marido, imóvel e doente, representado em cena por uma bengala. Na companhia de Willie, ela começa a dividir com o público casos da sua infância no interior do Rio Grande do Sul e seu cotidiano no Rio de Janeiro. Clownesse conta também sobre os tempos de sucesso nos cabarés franceses, na Paris de 1900 e adjacências europeias.

          Comemorando 25 anos como palhaça profissional, a também atriz, performer, burlesca, empreendedora cultural e jornalista Ruth Mezeck faz nova temporada carioca com o espetáculo, que estreou em 2018 e na 7ª Edição do Festival Internacional de Comicidade Feminina Esse Monte de Mulher Palhaça. Ele foi selecionado para apresentação no Festival Internacional de Palhaças, o Bolina, em Portugal, na cidade de Portalegre, em maio de 2019.

        Aos 88 anos, a artista enxerga sua arte como um manifesto ao preconceito contra pessoas idosas  (etarismo). “Estou ocupando um lugar, nessa idade, que as pessoas não se imaginam. A velhice não é homogênea, mas as pessoas enxergam todos como envelheceu e já era. Deveria haver um curso preparando para essa etapa da vida, porque ela e a morte são tabus. Ninguém fala sobre”, ressaltou. “Um dos maiores desafios da minha trajetória artística foi a dramaturgia de A Mulher Aquela, junto com a Karla Conká, que corajosamente aceitou dirigir o espetáculo inspirado na personagem Winnie, de Dias Melhores, de Samulel Becket. Antes desse trabalho, tive outro desafio gigantesco, que marcou definitivamente a minha expressão artística, de me sentir confortável num corpo octogenário para botar o peito de fora e rodar os pasties no espetáculo de burlesco da Madame Sassah, construindo um corpo político e quebrando os parâmetros impostos pela sociedade etarista e machista”, declarou Ruth Mezeck.

        - Eu amei ver a atriz Ruth Mezeck, aos 88 anos, em plena atividade, nos presenteando com esse espetáculo. A Sassah é a palhaça mais velha em atividade e faz com tanta alegria e emoção que serve de exemplo e inspiração pra mim. Viva a arte, viva o teatro e viva a Palhaça Sassah! – destacou Joelma Santanna.

        - Foi lindo assistir a atriz Ruth Mezeck atuando e dando vida à palhaça Sassah. Sou fã da palhaçaria, desde criança adorava ver os palhaços no circo e foi incrível estar me divertindo com a palhaça mais velha e ainda ativa. Viva, viva, viva… A arte nos dá vida, cura e faz sorrir. Parabéns, Ruth Mezeck- elogiou a atriz Cissa Maria.

         De acordo com o ator Kalel de Oliveira, o espetáculo “A Mulher Aquela”, de Ruth Mezeck, é de uma entrega “comovente e inspiradora”.

          Ruth interpreta a “Palhaça Sassah”, que adora contar histórias e experiências hilárias do seu passado em Paris, quando ganhou o nome artístico “Clownesse Sassah Coco de La Merde” e se apresentou no Moulin Rouge cantando “Prenda Minha” em gauchês.

       Ainda segundo Kalel, neste espetáculo, Ruth Mezeck representa “a verdadeira alma do teatro.

Teatro é luta.

Teatro é resistência.

Teatro é amor pela arte.

Viva Ruth Mezeck!

Viva o teatro!!!!”, frisou o ator.

      Essa peça “A Mulher Aquela” cativa o público, juntando imaginação e acontecimentos reais da vida de Ruth Mezeck, que conta a origem do nome da sua palhaça e fala, com sentimento, da placa de modista que sua mãe tinha na porta de casa.

      “A palhaça salva! Ainda quero fazer Dias Felizes. Vou trabalhar toda a minha vida”, profetiza e conclui Ruth Mezeck.




FICHA TÉCNICA:

A MULHER AQUELA

Texto e atuação: RUTH MEZECK

Direção e dramaturgia : KARLA CONKÁ – Grupo As Marias da Graça

Direção de Arte: CRISTINA DE PÁDULA

Coreografia e concepção burlesca: MARCO CHAVARRI (D-FENIX)

Programação Visual: TERTULIANA LUSTOSA

Figurino: RUTH MEZECK

Fotos: FELIPE DOMINGUES (Ensaios) e MARIANA ROCHA (Espetáculo)

Produção: SASSAH PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

































































Aquela Mulher